sexta-feira, 25 de julho de 2025

Primeira Leitura: Gênesis 18:20-32 - 27.07.2025

 


Lectio prima: Genesis 18,20-32

Dominica – Ne pereat iustus cum impio

  1. Dixit itaque Dominus: Clamor Sodomorum et Gomorrhae multiplicatus est, et peccatum eorum aggravatum est nimis.
    Disse então o Senhor: O clamor contra Sodoma e Gomorra é grande, e seu pecado é gravíssimo.

  2. Descendam et videbo utrum clamorem qui venit ad me opere compleverint: an non est ita, ut sciam.
    Descerei e verei se de fato suas ações correspondem ao clamor que chegou até mim; caso contrário, saberei.

  3. Converteruntque se inde, et abierunt Sodomam: Abraham vero adhuc stabat coram Domino.
    Então os homens partiram dali e foram para Sodoma, mas Abraão permaneceu ainda diante do Senhor.

  4. Et appropinquans ait: Numquid perdes iustum cum impio?
    Aproximando-se, disse: Acaso destruirás o justo com o ímpio?

  5. Si fuerint quinquaginta iusti in civitate, peribunt simul, et non parces loco illi propter quinquaginta iustos, si fuerint in eo?
    Se houver cinquenta justos na cidade, irão perecer todos juntos? Não pouparás o lugar por causa dos cinquenta justos que nele se acharem?

  6. Absit a te ut rem hanc facias, et occidas iustum cum impio, fiatque iustus sicut impius: non est hoc tuum: qui iudicas omnem terram, nequaquam facies iudicium?
    Longe de ti fazer tal coisa, matar o justo com o ímpio, tratando o justo como o ímpio! Não farás justiça, tu que julgas toda a terra?

  7. Dixitque Dominus: Si invenero Sodomae quinquaginta iustos in medio civitatis, dimittam omni loco propter eos.
    Disse então o Senhor: Se eu encontrar em Sodoma cinquenta justos dentro da cidade, perdoarei todo o lugar por causa deles.

  8. Respondensque Abraham, ait: Quia semel coepi, loquar ad Dominum meum, cum sim pulvis et cinis:
    Abraão respondeu: Já que comecei, ousarei falar ao meu Senhor, embora seja pó e cinza.

  9. Quid si minus quinquaginta iustis quinque fuerint? Delebis, propter quadraginta quinque, universam civitatem? Et ait: Non delebo, si invenero ibi quadraginta quinque.
    E se por acaso faltarem cinco dos cinquenta justos? Destruirás toda a cidade por causa desses cinco? Ele respondeu: Não a destruirei se encontrar ali quarenta e cinco.

  10. Rursumque locutus est ad eum: Sin autem quadraginta inventi fuerint? Et ait: Non faciam propter quadraginta.
    Abraão continuou: E se houver apenas quarenta? E ele disse: Não o farei por causa dos quarenta.

  11. Ne irascatur, obsecro, Dominus, si loquar: quid si inventi fuerint triginta? Respondit: Non faciam, si invenero ibi triginta.
    Peço-te, meu Senhor, não te irrites se eu falar: e se houver trinta? Ele respondeu: Não o farei se encontrar trinta.

  12. Quia semel coepi, loquar ad Dominum meum: quid si ibi inventi fuerint viginti? Ait: Non interficiam propter viginti.
    Visto que me atrevi a falar ao meu Senhor, e se forem apenas vinte? Ele respondeu: Não destruirei por causa dos vinte.

  13. Obsecro, ne irascaris, Domine, si loquar adhuc semel: quid si inventi fuerint ibi decem? Et dixit: Non delebo propter decem.
    Peço-te, Senhor, não te irrites se eu falar mais uma vez: e se forem apenas dez? E ele respondeu: Não destruirei por causa dos dez.

Reflexão:

Abraão não discute com Deus para vencer, mas para revelar o valor que o Espírito reconhece no justo. Cada apelo é um passo da consciência que amadurece: percebe que a dignidade de poucos pode redimir muitos, e que a justiça não é rigidez, mas abertura ao Amor. O diálogo com o Altíssimo mostra que o Ser responde ao coração livre, não com condenação, mas com escuta. O universo espiritual não está fundado na força, mas na relação. E, quanto mais o ser humano ousa interceder, mais revela sua vocação: cooperar na evolução da realidade pela confiança, pela compaixão, pela liberdade que salva.

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quinta-feira, 24 de julho de 2025

Primeira Leitura: Eclesiástico 44:1.10-15 - 26.07.2025

 


Lectio prima

De libro Ecclesiastici
Memoria Patrum — Sir 44,1.10-15

  1. Laudemus viros gloriosos, et parentes nostros in generatione sua.

Louvemos os homens gloriosos, nossos pais nas suas gerações.

  1. Hi sunt viri misericordiæ, quorum pietates non defuerunt.

Estes são homens de misericórdia, cujas obras de piedade jamais faltaram.

  1. Bona relicta sunt in semine eorum: hæreditas sancta nepotes eorum.

Os bens permaneceram na sua descendência: os seus netos são herança sagrada.

  1. Et in testamentis eorum permanet semen eorum, et filii eorum propter illos.

A sua descendência permanece nos testamentos, e seus filhos por causa deles.

  1. Usque in æternum manet semen eorum, et gloria eorum non derelinquetur.

A sua descendência permanece para sempre, e a sua glória não será esquecida.

  1. Corpora ipsorum in pace sepulta sunt, et nomen eorum vivit in generationes.

Seus corpos repousam em paz, e o seu nome vive através das gerações.

  1. Sapientiam narrent populi, et laudem eorum nuntiet ecclesia.

Os povos proclamarão a sabedoria deles, e a assembleia anunciará o seu louvor.

Reflexão:

A história é mais do que a sucessão de fatos: é a tessitura viva de consciências que responderam à vocação do ser. Os justos aqui lembrados não foram grandes por dominação, mas por fecundidade interior. Suas obras permanecem, porque foram expressão da liberdade em harmonia com o Bem. A glória deles não é ruído, mas silêncio frutífero que gera legado. A memória desses homens é semente que ultrapassa o tempo, pois se enraizou no real com fidelidade. Ser herdeiro desses nomes é mais que honra: é chamado a continuar, com lucidez e coragem, a obra do espírito que desperta no humano.

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quarta-feira, 23 de julho de 2025

Primeira Leitura: 2 Coríntios 4:7-15 - 25.07.2025

 


Lectio Prima: II Corinthios 4,7-15

Portamus thesaurum in vasis fictilibus

7. Habemus autem thesaurum istum in vasis fictilibus, ut sublimitas sit virtutis Dei, et non ex nobis.
Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que transpareça que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós.

8. In omnibus tribulationem patimur, sed non angustiamur; aporiamur, sed non destituimur;
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; ficamos perplexos, mas não desesperados;

9. persecutionem patimur, sed non derelinquimur; dejicimur, sed non perimus:
Somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos;

10. semper mortificationem Jesu in corpore nostro circumferentes, ut et vita Jesu manifestetur in corporibus nostris.
Sempre levamos no corpo o morrer de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo.

11. Semper enim nos qui vivimus, in mortem tradimur propter Jesum: ut et vita Jesu manifestetur in carne nostra mortali.
Pois nós, os vivos, continuamente somos entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal.

12. Ergo mors in nobis operatur, vita autem in vobis.
Assim, a morte opera em nós, mas a vida em vós.

13. Habentes autem eundem spiritum fidei, sicut scriptum est: Credidi, propter quod locutus sum: et nos credimus, propter quod et loquimur:
Tendo, porém, o mesmo espírito de fé, segundo o que está escrito: “Cri, por isso falei”; também nós cremos, e por isso falamos.

14. Scientes quoniam qui suscitavit Jesum, et nos cum Jesu suscitabit, et constituet vobiscum.
Sabemos que aquele que ressuscitou Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos colocará ao lado de vós.

15. Omnia enim propter vos: ut gratia abundans per multos gratiarum actione abundet in gloriam Dei.
Pois tudo é por vossa causa, para que a graça, tornando-se abundante em muitos, faça crescer a ação de graças para a glória de Deus.

Reflexão:
Carregamos em nossa interioridade um brilho que não é obra do barro, mas da Luz que nele habita. Somos frágeis, mas livres, pois a força verdadeira não se mede pela rigidez, mas pela capacidade de sustentar o invisível. A morte que nos toca não é fim, mas travessia — cada limite é convite à superação. Somos chamados a uma ascensão silenciosa, onde a entrega gera vida, e a dor se transforma em impulso criador. A fé, quando consciente, torna-se ato de liberdade interior: crer e falar, viver e oferecer-se. E assim, unidos, participamos da plenitude que tudo transfigura.

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terça-feira, 22 de julho de 2025

Primeira Leitura: Êxodo 19:1-2.9-11.16-20 - 24.07.2025


Lectio prima – Exodi 19,1-2.9-11.16-20

Dominica XV per Annum – Anno A

1 Mense tertio egressionis Israël de terra Ægypti, in die hac venerunt in solitudinem Sinai.
No terceiro mês após a saída de Israel da terra do Egito, neste dia chegaram ao deserto do Sinai.

2 Nam profecti de Raphidim, et pervenientes usque in desertum Sinai, castrametati sunt in eodem loco: ibique Israël fixit tentoria e regione montis.
Tendo partido de Rafidim e chegado ao deserto do Sinai, acamparam ali mesmo; e Israel instalou suas tendas diante do monte.

9 Dixitque Dominus ad Moysen: «Ecce ego veniam ad te in caligine nubis, ut audiat populus me loquentem ad te, et credat tibi in perpetuum». Nuntiavit ergo Moyses verba populi ad Dominum.
E o Senhor disse a Moisés: “Eis que virei a ti numa nuvem escura, para que o povo me ouça falando contigo, e creia em ti para sempre.” Então Moisés relatou ao Senhor as palavras do povo.

10 Dixitque Dominus ad Moysen: «Vade ad populum, et sanctifica illos hodie et cras, et lavent vestimenta sua.
E o Senhor disse a Moisés: “Vai ao povo e santifica-os hoje e amanhã, e lavem eles as suas vestes.”

11 Et sint parati in diem tertium: die enim tertia descendet Dominus coram omni plebe super montem Sinai.
E estejam prontos para o terceiro dia, pois no terceiro dia o Senhor descerá diante de todo o povo sobre o monte Sinai.

16 Jamque advenerat tertius dies, et mane orto, coeperunt audiri tonitrua et fulgura, et nubes densissima super montem, clangorque buccinæ vehementius perstrepebat: extimuit populus, qui erat in castris.
Chegado o terceiro dia, ao romper da manhã, começaram a ouvir-se trovões e relâmpagos, e uma nuvem densíssima sobre o monte, e um fortíssimo som de trombeta; e todo o povo que estava no acampamento estremeceu de temor.

17 Cumque eduxisset eos Moyses in occursum Dei de loco castrorum, steterunt ad radices montis.
E quando Moisés os conduziu do acampamento ao encontro de Deus, eles se colocaram ao pé do monte.

18 Totus autem mons Sinai fumabat, eo quod descendisset Dominus super eum in igne: et ascenderet fumus ex eo quasi de fornace, eratque mons omnis terribilis.
Todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele no fogo; e o fumo subia como o de uma fornalha, e todo o monte tremia intensamente.

19 Et sonitus buccinæ paulatim crescebat in magnum valde: Moyses loquebatur, et Deus respondebat ei.
O som da trombeta tornava-se cada vez mais forte; Moisés falava, e Deus lhe respondia.

20 Descenditque Dominus super montem Sinai in ipso montis vertice, et vocavit Moysen in cacumen ejus. Quo cum ascendisset,
Então o Senhor desceu sobre o monte Sinai, no cume do monte, e chamou Moisés ao cume; e este subiu.

Reflexão:

A subida ao Sinai é imagem da ascensão interior que toda alma é chamada a realizar. O Senhor desce, mas é preciso que o homem suba. O encontro entre Deus e a criatura acontece onde há purificação, atenção e liberdade para responder. O monte, envolto em fogo e nuvem, manifesta o mistério da Presença que transforma. Cada raio e cada trovão são sinais de uma Palavra que deseja nascer no íntimo. A consciência, quando desperta, não teme a Voz — ela a reconhece. E na escuta silenciosa da altura, a alma reencontra sua origem e seu destino.

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segunda-feira, 21 de julho de 2025

Primeira Leitura: Êxodo 16:1-5.9-15 - 23.07.2025


 Lectio prima – Exodus 16,1-5.9-15

Feria IV – Deus dat Man in deserto

1. Profectique sunt de Elim, venitque omnis multitudo filiorum Israël in desertum Sin, quod est inter Elim et Sinai, quintodecimo die mensis secundi, postquam egressi sunt de terra Ægypti.
Partiram-se de Elim, e toda a congregação dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin, que está entre Elim e o Sinai, no décimo quinto dia do segundo mês após terem saído da terra do Egito.

2. Et murmuravit omnis congregatio filiorum Israël contra Moysen et Aaron in solitudine.
E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Aarão no deserto.

3. Dixeruntque filii Israël ad eos: Utinam mortui essemus per manum Domini in terra Ægypti, quando sedebamus super ollas carnium, et comedebamus panem in saturitate: cur eduxistis nos in desertum istud, ut occideretis omnem multitudinem fame?
E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito, quando nos sentávamos junto às panelas de carne e comíamos pão até nos saciarmos. Por que nos trouxestes a este deserto, para matar de fome toda esta multidão?

4. Dixit autem Dominus ad Moysen: Ecce ego pluam vobis panes de cælo: egrediatur populus, et colligat quæ sufficiunt per singulos dies: ut tentem eum, utrum ambulet in lege mea, an non.
Então o Senhor disse a Moisés: Eis que farei chover pão do céu para vós; o povo sairá e colherá diariamente o que for necessário para cada dia, para que eu o prove, se anda na minha lei ou não.

5. Die autem sexta parent quod inferant: et sit duplum quam colligebant per singulos dies.
Mas, no sexto dia, prepararão o que trouxerem, e será o dobro do que costumavam recolher em cada dia.

9. Dixitque Moyses ad Aaron: Dic universæ congregationi filiorum Israël: Accedite coram Domino: audivit enim murmur vestrum.
E Moisés disse a Aarão: Diz a toda a congregação dos filhos de Israel: Aproximai-vos do Senhor, pois Ele ouviu as vossas murmurações.

10. Cumque loqueretur Aaron ad omnem cœtum filiorum Israël, respexerunt ad solitudinem: et ecce gloria Domini apparuit in nube.
Enquanto Aarão falava a toda a assembleia dos filhos de Israel, olharam para o deserto, e eis que a glória do Senhor apareceu na nuvem.

11. Locutus est autem Dominus ad Moysen, dicens:
E o Senhor falou a Moisés, dizendo:

12. Audivi murmurationes filiorum Israël. Loquere ad eos: Vespere comedetis carnes, et mane saturabimini panibus: et scietis quod ego sum Dominus Deus vester.
Ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Fala-lhes, dizendo: À tarde comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que Eu sou o Senhor vosso Deus.

13. Factum est ergo vespere, et ascendens coturnix, operuit castra: mane quoque ros jacuit per circuitum castrorum.
E aconteceu que, à tarde, subiram codornizes e cobriram o acampamento; e pela manhã havia orvalho ao redor do acampamento.

14. Cumque operuisset superficiem terræ, apparuit in solitudine minutum et quasi pilo tectum, subtilitate simile pruinae super terram.
Quando o orvalho secou sobre a superfície da terra, apareceu no deserto uma coisa miúda, semelhante a escamas, fina como a geada sobre a terra.

15. Quod cum vidissent filii Israël, dixerunt ad invicem: Manhu? Nesciebant enim quid esset. Quibus ait Moyses: Iste est panis, quem dedit Dominus vobis ad vescendum.
E quando os filhos de Israel viram aquilo, disseram uns aos outros: "Maná?" — pois não sabiam o que era. E Moisés lhes disse: Este é o pão que o Senhor vos deu para comer.

Reflexão:

A travessia do deserto é imagem da jornada da consciência rumo ao Infinito. Diante do vazio, o medo clama por garantias, mas o Espírito oferece liberdade: uma liberdade que não se impõe, mas convida ao abandono confiante. O pão do céu — o maná — não é apenas sustento, mas revelação: cada manhã traz o necessário, e nada além. Assim, aprende-se que o verdadeiro alimento é a presença divina que respeita o tempo, a escolha e o espaço interior do ser. A dignidade humana se realiza quando reconhece que não vive apenas de pão, mas da comunhão com o Mistério que dá sentido à existência.

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domingo, 20 de julho de 2025

Primeira Leitura: Cântico 3:1-4 - 22.07.2025

 


Lectio prima: Canticum Canticorum 3,1-4

In Festivitate Sanctae Mariae Magdalenae

1 In lectulo meo per noctes quaesivi quem diligit anima mea: quaesivi illum, et non inveni.
Em meu leito, durante a noite, busquei aquele que ama a minha alma; busquei-o, e não o encontrei.

2 Surgam, et circuibo civitatem: per vicos et plateas quaeram quem diligit anima mea: quaesivi illum, et non inveni.
Levantar-me-ei e percorrerei a cidade; pelas ruas e praças buscarei aquele que ama a minha alma; busquei-o, e não o encontrei.

3 Invenerunt me vigiles qui custodiunt civitatem: Num quem diligit anima mea vidistis?
Encontraram-me os guardas que fazem a ronda pela cidade: ‘Vistes aquele que ama a minha alma?’

4 Paululum cum pertransissem eos, inveni quem diligit anima mea: tenui eum, nec dimittam, donec introducam illum in domum matris meae, et in cubiculum genetricis meae.
Logo que passei por eles, encontrei aquele que ama a minha alma; agarrei-o e não o deixarei, até introduzi-lo na casa de minha mãe e no quarto daquela que me concebeu.

Reflexão:

Este Cântico revela a jornada da alma em direção à plenitude do Amor. Não se trata de uma busca imposta por necessidade exterior, mas de um anseio interior, livre e ardente, que move o ser além da inércia e da escuridão. O Amado não está ausente, mas oculto para que a liberdade da alma o deseje. O encontro acontece quando o espírito, tendo buscado com autenticidade, reconhece que a Presença se manifesta não fora, mas no centro redimido do próprio ser. Agarrar o Amado é integrar o Divino à intimidade da consciência. É nessa união que a alma encontra sua origem e seu destino: ser plenamente ela mesma, em liberdade amorosa e em ascensão.

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sábado, 19 de julho de 2025

Primeira Leitura: Êxodo 14:5-18 - 21.07.2025

 


Lectio prima — Liber Exodus 14,5–18

In illo tempore

  1. Nuntiatumque est regi Aegyptiorum quod fugisset populus: immutatumque est cor Pharaonis et servorum ejus super populo, et dixerunt: Quid voluimus facere, ut dimitteremus Israel, ne serviret nobis?
    Foi anunciado ao rei do Egito que o povo havia fugido; então o coração do faraó e de seus servos se transformou contra o povo, e disseram: Que foi que fizemos, permitindo que Israel partisse, para que não mais nos servisse?

  2. Iunxit ergo currum, et omnem populum suum assumpsit secum.
    Ele, pois, aprontou o seu carro e tomou consigo todo o seu povo.

  3. Tulitque sexcentos currus electos, et quidquid curruum in Aegypto fuit: et duces totius exercitus.
    Tomou também seiscentos carros escolhidos, e todos os carros do Egito, com os comandantes de todos os exércitos.

  4. Induravitque Dominus cor Pharaonis regis Aegypti, et persecutus est filios Israel: at illi egressi sunt in manu excelsa.
    E o Senhor endureceu o coração do faraó, rei do Egito, e ele perseguiu os filhos de Israel; mas estes saíram com mão poderosa.

  5. Cumque persequerentur Aegyptii vestigia praecedentium, repererunt eos in castris super mare: omnis equitatus et currus Pharaonis, et universus exercitus, erant in Phihahiroth contra Beelsephon.
    E os egípcios, seguindo-lhes os passos, os alcançaram acampados junto ao mar: toda a cavalaria e carros do faraó, e todo o seu exército, estavam em Pi-Hairote, diante de Baal-Sefon.

  6. Cumque appropinquasset Pharao, levantes filii Israel oculos, viderunt Aegyptios post se: et timuerunt valde, clamaveruntque ad Dominum.
    Quando o faraó se aproximava, os filhos de Israel, levantando os olhos, viram os egípcios que vinham atrás deles, e temeram muito, e clamaram ao Senhor.

  7. Et dixerunt ad Moysen: Forsitan non erant sepulchra in Aegypto, ideo tulisti nos ut moreremur in solitudine? quid hoc facere voluisti, ut educeres nos ex Aegypto?
    E disseram a Moisés: Será que não havia sepulturas no Egito, para que nos tirasses de lá e morrêssemos neste deserto? Por que fizeste isso conosco, trazendo-nos do Egito?

  8. Nonne iste est sermo quem loquebamur ad te in Aegypto, dicentes: Recede a nobis, ut serviamus Aegyptiis? multo enim melius erat servire eis, quam mori in solitudine.
    Não foi exatamente isso que te dissemos no Egito: Deixa-nos em paz, para que sirvamos aos egípcios? Pois era melhor servir a eles do que morrer no deserto.

  9. Et ait Moyses ad populum: Nolite timere: state, et videte magnalia Domini quae facturus est hodie: Aegyptios enim quos nunc videtis, nequaquam ultra videbitis usque in sempiternum.
    Moisés, porém, disse ao povo: Não temais! Permanecei firmes e vede o livramento do Senhor que Ele vos fará hoje; os egípcios que hoje vedes, nunca mais os vereis.

  10. Dominus pugnabit pro vobis, et vos tacebitis.
    O Senhor combaterá por vós, e vós vos calareis.

  11. Dixitque Dominus ad Moysen: Quid clamas ad me? loquere filiis Israel ut proficiscantur.
    E o Senhor disse a Moisés: Por que clamas a mim? Fala aos filhos de Israel que marchem.

  12. Tu autem eleva virgam tuam, et extende manum tuam super mare, et divide illud: ut gradiantur filii Israel in medio mari per siccum.
    E tu, ergue a tua vara, estende tua mão sobre o mar, e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar.

  13. Ego autem indurabo cor Aegyptiorum ut persequantur vos: et glorificabor in Pharaone, et in omni exercitu ejus, in curribus et in equitibus illius.
    E eu endurecerei o coração dos egípcios, para que vos persigam; e serei glorificado no faraó, e em todo o seu exército, em seus carros e cavaleiros.

  14. Et scient Aegyptii quia ego sum Dominus, cum glorificatus fuero in Pharaone, et in curribus atque in equitibus ejus.
    E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando for glorificado no faraó, em seus carros e cavaleiros.

Reflexão:

A travessia do mar não é apenas uma vitória histórica, mas um símbolo da passagem interior que todo ser humano é chamado a realizar. O mar fechado à frente e o exército atrás representam os limites da existência quando a alma desperta para sua liberdade. Nesse instante-limite, nasce a confiança: o gesto de avançar mesmo quando não há caminho. É aí que o impossível se abre, não por força exterior, mas por adesão ao invisível. O verdadeiro livramento é interior: romper as cadeias do medo, assumir a responsabilidade da própria jornada e reconhecer que a glória do Eterno resplandece quando o ser escolhe avançar, mesmo no silêncio.

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